Gustavo Machado Rosa nasceu no dia 20 de dezembro de 1946, em São Paulo, e desde os três anos de idade a arte já fazia parte de sua vida. Desenhava cenas e figuras de seu dia a dia, que se tornaram personagens de sua obra, como a mulher com lata d’água na cabeça, os meninos empinando pipas, o sorveteiro e tantos outros personagens que espelhavam a sociedade do pós guerra. Estudou na Escola Morumbi e no Colégio Paes Leme e, durante as aulas, desenhava o tempo todo, substituindo em seus cadernos as lições por inspirações estéticas. Anos mais tarde, estagiou no setor de artes da Editora Abril e em pouco tempo passou a dedicar-se a arte por conta própria, no ateliê improvisado montado na sala de jantar da casa de seus pais.
Gustavo Machado Rosa nasceu no dia 20 de dezembro de 1946, em São Paulo, e desde os três anos de idade a arte já fazia parte de sua vida. Desenhava cenas e figuras de seu dia a dia, que se tornaram personagens de sua obra, como a mulher com lata d’água na cabeça, os meninos empinando pipas, o sorveteiro e tantos outros personagens que espelhavam a sociedade do pós guerra. Estudou na Escola Morumbi e no Colégio Paes Leme e, durante as aulas, desenhava o tempo todo, substituindo em seus cadernos as lições por inspirações estéticas. Anos mais tarde, estagiou no setor de artes da Editora Abril e em pouco tempo passou a dedicar-se a arte por conta própria, no ateliê improvisado montado na sala de jantar da casa de seus pais.
Em 1964, passou a frequentar o curso livre de desenho e pintura da Fundação Armando Álvares Penteado-FAAP, ministrado pela artista plástica Teresa Nazar, pintora pioneira da Pop Art no Brasil que, mais tarde, escolheu quatro de suas obras para serem expostas na Primeira Anual de Artes Plásticas da FAAP, realizada no MAB – Museu de Arte Brasilera. Além das aulas com modelo vivo, Gustavo ficou impressionado com a produção plástica de Klimt e Emil Nolde e, após esse breve curso, renunciou às escolas; segundo ele, extraíam muito do seu tempo e, assim, rendeu-se totalmente à sua paixão, desenhar-pintar, uma obsessão que lhe permitiu tornar visual seu universo interior pleno de recordações, sensações e reminiscências: “tudo o que eu fazia – a partir dos meus quatro anos de idade – era desenhar”.
Em 1969 participou de sua primeira exposição coletiva em uma galeria de arte, ao lado de obras de Walter Levy, Dirce Pires e Décio Escobar. Era a antiga Galeria Vice-Rey, em São Paulo. Di Cavalcanti visitou a mostra e, após olhar os quadros de Gustavo, comentou: “Esse rapaz tem um traço muito bom”. O comentário de Emiliano Di Cavalcanti foi um grande estímulo para o artista iniciante. A partir daí, Gustavo estabeleceu com ele uma afeição, no início respeitosa, que se transformou com o passar dos anos em amizade verdadeira até a morte do precursor do modernismo no Brasil.
Ainda em 1969 Gustavo se inscreveu no setor de pintura para participar do “Primeiro Festival das Artes Inter Clubes de São Paulo”. Os críticos Walter Zanini e Pietro Maria Bardi, membros do júri de seleção e premiação, lhe outorgaram Medalha de Ouro e o júri geral de todas as categorias (fotografia, arquitetura, pintura, música e literatura) composto por, entre outros, Maria Helena Chartuni, Lew Parrella, Olivier Perroy, Eduardo Kneese de Mello, Lúcio Grinover, Paulo Mendes da Rocha e Cecília Meirelles, lhe atribuíram a principal honraria do evento: “Prêmio Viagem ao Exterior”.
Em 1970 realizou sua primeira exposição individual, na Galeria Bonfiglioli. Gustavo apresentou uma série de pinturas de grandes formatos que captavam, quase fotograficamente, os aspectos físicos e os semblantes fisionômicos dos personagens retratados. Esta fase lhe rendeu elogios e muitas encomendas de “portraits” que lhe garantiram, já no início de sua carreira, viver de sua própria arte – um fato incomum para aquela época, mesmo para os artistas plásticos com trajetórias já consolidadas. Na fase seguinte o pintor idealizou uma série reinterpretativa da figura carismática do palhaço. Em seguida a série “Bicicletas”, onde a crítica de arte Ernestina Karman classificou Gustavo como um “observador inteligente e sensível, capaz de captar não apenas a maneira de viver, mas em especial, as mais espontâneas emoções do ser humano”. Em 1973, numa exposição antológica denominada “O Quadrado”, transformou formas humanas em composições plásticas quadrangulares.
As influências de Gustav Klimt e Emile Nold foram ampliadas e o pintor interessava-se cada vez mais pelas obras dos mestres: Klee, Picasso, Matisse, Cézanne, Saul Steinberg, Niki de Saint Phalle, e dos seus amigos Volpi, Di Cavalcanti, Aldo Bonadei e Carlos Scliar.
Ainda em 1969 Gustavo se inscreveu no setor de pintura para participar do “Primeiro Festival das Artes Inter Clubes de São Paulo”. Os críticos Walter Zanini e Pietro Maria Bardi, membros do júri de seleção e premiação, lhe outorgaram Medalha de Ouro e o júri geral de todas as categorias (fotografia, arquitetura, pintura, música e literatura) composto por, entre outros, Maria Helena Chartuni, Lew Parrella, Olivier Perroy, Eduardo Kneese de Mello, Lúcio Grinover, Paulo Mendes da Rocha e Cecília Meirelles, lhe atribuíram a principal honraria do evento: “Prêmio Viagem ao Exterior”.
Em 1970 realizou sua primeira exposição individual, na Galeria Bonfiglioli. Gustavo apresentou uma série de pinturas de grandes formatos que captavam, quase fotograficamente, os aspectos físicos e os semblantes fisionômicos dos personagens retratados. Esta fase lhe rendeu elogios e muitas encomendas de “portraits” que lhe garantiram, já no início de sua carreira, viver de sua própria arte – um fato incomum para aquela época, mesmo para os artistas plásticos com trajetórias já consolidadas. Na fase seguinte o pintor idealizou uma série reinterpretativa da figura carismática do palhaço. Em seguida a série “Bicicletas”, onde a crítica de arte Ernestina Karman classificou Gustavo como um “observador inteligente e sensível, capaz de captar não apenas a maneira de viver, mas em especial, as mais espontâneas emoções do ser humano”. Em 1973, numa exposição antológica denominada “O Quadrado”, transformou formas humanas em composições plásticas quadrangulares.
As influências de Gustav Klimt e Emile Nold foram ampliadas e o pintor interessava-se cada vez mais pelas obras dos mestres: Klee, Picasso, Matisse, Cézanne, Saul Steinberg, Niki de Saint Phalle, e dos seus amigos Volpi, Di Cavalcanti, Aldo Bonadei e Carlos Scliar.
Além de importantes exposições individuais e coletivas no Brasil, Estados Unidos e Japão, a década de 1970 marcou a vida pessoal do artista. Em 1978, a morte precoce de sua irmã, Ana Maria, assinalou um dos momentos mais tristes de sua vida. Este fato o conduziu a uma nova maneira de viver e a uma metamorfose estética-compositiva em sua obra. Em uma entrevista Gustavo explicou: “Eu vi que a vida não podia ser levada com tanto rigor e, a partir daí, o meu trabalho teve uma transformação.” Essa perda o levou a procurar uma nova maneira não só de viver, mas de criar. O novo savoir-vivre o induziu a uma obra mais despojada, humorada, colorida e até satírica: uma forma de fazer críticas ao avesso.
A década de 1980 consagrou sua carreira. Os mais importantes críticos de arte do Brasil o selecionaram, premiaram e indicaram para grandes mostras de arte: “Panoramas da Arte Atual Brasileira” do Museu de Arte Moderna de São Paulo, “Exposição Brasil-Japão”, “Salão Nacional de Artes Plásticas da Funarte”, “Salão Paulista de Arte Contemporânea” e, entre outras, a exposição “A Trama do Gosto”, realizada pela Fundação Bienal de São Paulo em 1987. Além das grandes mostras coletivas, Gustavo realizou exposições individuais em Nova York, Los Angeles, Rio de Janeiro, Porto Alegre e, em São Paulo, comemorou, em 1985, seus “20 anos de Pintura”, voltando à Galeria Bonfiglioli 15 anos depois.
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