Confira o que a Imprensa e Críticos Dizem sobre o Artista Gustavo Rosa
“Esse rapaz tem um traço muito bom.”
Di CavalcantiO Estado de São Paulo, “Gustavo Rosa pinta o mistério. Você tem?”, 1969
“Gustavo Rosa tem uma paixão pela figura humana, o tema permanente de seus desenhos e pinturas. Procura fixar visualmente a impressão do instante na sua essência, não se permitindo retoques ou alterações posteriores. Para isso, desenvolveu uma linguagem linear simples e ágil, adequada à execução rápida e espontânea. Revelou uma sensibilidade muito pessoal para o ritmo da linha do corpo humano recortando o espaço monocromático. Ele vem depurando cada vez mais as suas telas, suprimindo todos os detalhes não estritamente indispensáveis. Reduziu o emprego da cor, limitando-se a utilizar manchas isoladas (…). As suas figuras femininas e os seus nus possuem uma verdade que se impõe e fascina na sua apreensão da expressividade humana pelo grafismo e a espacialidade.”
Mario SchenbergSobre a exposição de Gustavo Rosa na Galeria Bonfiglioli, 1970
"Gustavo Rosa faz vários esboços e quando encontra a expressão desejada começa a trabalhar diretamente na tela. Seus retratos são a óleo. Com um pincel fino faz os traços marcantes da pessoa e com o cinza claro ou o branco procura dar volume à figura. O cinza passa um pouco do contorno preto da pessoa."
O Estado de São Paulo“Gustavo Rosa pinta o mistério. Você tem?”, 1969
Seus retratos, que ele pinta de uma maneira muito suave e simples, ao mesmo tempo rápida e segura, estão na Galeria Espade. Na maioria deles, a criança olha e é vista de seu mundo de descobrimento; nos outros, os adultos – porque Gustavo Rosa também retrata adultos – indagam também, mas o que sai de seu olhar inerte é mais perplexidade que pergunta.”
Mario SchenbergSobre a exposição de Gustavo Rosa na Galeria Bonfiglioli, 1970
“Seus personagens capturados com perspicácia em traços essenciais guardam as sutilezas dos modelos que, devolvidos ao mundo em linhas leves e equilibradas, econômicas até, revelam-se sobre um painel cambiante de cores vivas e atmosferas geralmente alegre. O que fica evidente, ao observar-se sua obra mais recente, é que Rosa imprime o próprio estilo nos trabalhos que realiza, característica dos grandes artistas que fazem praticamente o mesmo que tantos outros, porém com inconfundível marca pessoal.”
Paulo KleinGustavo Rosa. Editora Décor: São Paulo, 2007.
“A figura não é só a de uma pessoa que ganhou dinheiro na Bolsa, mas de alguém feliz. A execução pictórica é impecável, com a sua composição bem organizada, uso das cores e um desenho econômico e criativo. A pintura é uma referência direta e bem-humorada à Bolsa de Valores, mas não é exceção no conjunto da obra de Gustavo Rosa, na qual o humor é pedra basilar. O artista sempre estrutura a sua pintura a partir da geometria e costuma dar ênfase ao inesperado, ao jogo visual e ao senso de humor, características que o aproximam do universo da comunicação. Muitas vezes, ele utiliza como assunto o mundo cotidiano comercial e cenas urbanas, onde se destacam a qualidade e a ternura com as figuras humanas.”
Jacob Kintowitzao analisar obra de Gustavo Rosa pertencente ao Acervo Bovespa para o livro Arte brasileira dos séculos XIX e XX, editado pela Bovespa
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